Palavras
A espessa neblina
Que encobria tuas palavras dissipou-se.
Despertaram de uma noite tempestiva.
Abriu-se uma clareira na floresta do silêncio.
Os sonhos que pairavam entre as folhas
Soltaram-se como borboletas na primavera.
Podemos fundir nossas palavras novamente
E será como o som de uma flauta
Tocada no crepúsculo.
Tudo será banhado com o primordial desejo
E arderá com o sentido que daremos a elas.
Essas palavras serão juntadas e reverenciadas
Como num cântico de mil solfejos.
1 Comentários:
Oi Rachel, agradeço-lhe o comentário feito em um de meus textos. Suas poesias são de uma sensibilidade ímpar...adorei!!!
Se você gosta de brinquedos antigos apareça em meu outro blog: meusbrinquedosantigos.blogspot.com, tá bom?
Abs,
Alfredo.
Por Alfredo Manhães, às 24 de julho de 2009 às 07:25
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