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quarta-feira, 15 de julho de 2009

Palavras

(Desconheço o autor)



A espessa neblina

Que encobria tuas palavras dissipou-se.

Despertaram de uma noite tempestiva.

Abriu-se uma clareira na floresta do silêncio.


Os sonhos que pairavam entre as folhas

Soltaram-se como borboletas na primavera.

Podemos fundir nossas palavras novamente

E será como o som de uma flauta

Tocada no crepúsculo.


Tudo será banhado com o primordial desejo

E arderá com o sentido que daremos a elas.

Essas palavras serão juntadas e reverenciadas

Como num cântico de mil solfejos.

1 Comentários:

  • Oi Rachel, agradeço-lhe o comentário feito em um de meus textos. Suas poesias são de uma sensibilidade ímpar...adorei!!!
    Se você gosta de brinquedos antigos apareça em meu outro blog: meusbrinquedosantigos.blogspot.com, tá bom?
    Abs,
    Alfredo.

    Por Blogger Alfredo Manhães, às 24 de julho de 2009 às 07:25  

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