Muitas Moradas
Tenho muitas moradas
Em minha casa.
Em cada canto, uma recordação
De cristalina claridade.
Dentro da casa vivem estações,
Sob o ladrilho das palavras.
O jardim é da primavera.
Ali as folhas sussurram,
Espalham-se equivocando a realidade.
Aceitamos as coisas como vêem.
O outono das salas
Pesam e dizem mais do que dizem.
São doces recordações dos filhos,
Os desenhos rabiscados,
Ondulando pensamentos.
O verão saindo das panelas,
O espírito aventureiro dos temperos,
Capaz de viajar o mundo
Através dos pratos exóticos,
Do lenço na cabeça
Respirando o calor dos aromas.
Incendiamos.
O inverno caminha lentamente à noite
Para a cama, no quarto.
A memória se reserva
A uma existência de lembranças
Antes de dormir.
Contendas, desamor, sofrimento,
Tudo acaba onde o amor acontece
Para tecer as estações da casa.
1 Comentários:
O sol rasga os panos do horizonte
Em pacífico brilho de sua magnitude…
Cadenciado ondular que em mar bronze,
Excelsa beleza no marulhar da virtude!
A rocha na ânsia do dia, bebe sedenta do mar,
Firmada num profundo e desigual chão azul …
Cristalizadas águas reflectem o planar,
Das majestosas e imperais… gaivotas do sul!
Gostava que comigo
Desse asas á sua imaginação,
No… “Portal da rocha… penedo do guincho!”
Um bom fim-de-semana,
Com muita inspiração
E na mente… um sorriso!
O eterno abraço…
-MANZAS-
Por - Moisés Correia -, às 3 de abril de 2009 às 13:22
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