Tela de Riccaardo Mantovani
Reconheço que não é tempo de ser feliz.
Mariposas sobrevoam a minha noite
E lobos sacodem os ventos
Para beber da água que espelha o desespero.
A corda tensa do arco vibra
Ao som da voz que grita uma melodia.
Suas palavras silenciam a orbe dos planetas,
Que giram em meu universo.
A dor de se viver é imensa,
Daí nasce a angustia de ser,
Que só se transmuta se és comigo.
Se estás aqui, em meu caminho surge rota.
Meu coração esmagado rejuvenesce
Palpitando um redemoinho e
Adenso-me para escapar do sofrimento.
Viro pássaro e renovo minhas asas
Na ferocidade dos dias.
Quando chegam os tambores
Ressoando a guerra,
Eu sou a primeira a guardar as palavras
De dor e mostrar as benditas.
5 Comentários:
Rachelamiga
Tenho uma, mas é Raquel, com quem dei o nó há 47 anos... Goesa, do antigo Estado Português da Índia, cujo caminho marítimo foi descoberto pelo Vasco da Gama (1498). História com estórias...
Eu sou mais de prosa, mas também gosto de poesia, como esta dos teus versos. «Na ferocidade dos dias.
Quando chegam os tambores
Ressoando a guerra,
Eu sou a primeira a guardar as palavras
De dor e mostrar as benditas». é bonito. Parabéns.
Espero por comentários lá na Travessa onde já foste. Em verso, ou em prosa.
Qjs = queijinhos = beijinhos
Por Unknown, às 20 de janeiro de 2011 às 11:03
Este comentário foi removido pelo autor.
Por Cristal de uma mulher, às 20 de janeiro de 2011 às 14:49
Este comentário foi removido pelo autor.
Por Cristal de uma mulher, às 20 de janeiro de 2011 às 14:50
Que maravilha encontrei aqui.Sua literatura é espleporosa e sinto uma pena vc não ter seguidores. Vou seguir lendo suas belas letras.
Um grande beijo amiga conterranea
Por Cristal de uma mulher, às 20 de janeiro de 2011 às 14:52
..lindo amiga!!! vc e 1 kerida mil bjs
Por maria tereza, às 17 de março de 2011 às 10:41
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