Tela de Michael Whelan
Retorno a tua imagem,
Renovo-a em minha memória,
Que a manteve guardada até então,
Em segredo.
Suplico que abras
Esse véu espesso
E entre na camada fina
De meu imaginário sonho.
Viole a lei oculta
Que te afasta de mim.
Invoque o deus
Que faz renascer quimeras.
Suplique, se necessário for,
Mas venha invadir meu leito.
Diga que foi solidão demais,
Que é insustentável e morro
De saudades.
Que me encontro no centro
De uma eterna espera,
Sem fôlego livre
Para respirar por mim.
Peça para retornar
Ao teu lugar de relâmpago.
Despedace todas as portas,
Se necessário for, mas venha,
Para o meu corpo de silêncio.
Venha abrir as cortinas
Cheias de lembranças.
Quebra-me ao meio se for pra dizer,
Que é tarde demais pra retornar.
Dobra-me até a morte
E passe longe desse abismo
Se for pra dizer que não voltará mais.
4 Comentários:
Olá!Bom dia!!
Que bela sua poesia!!Tão intensa!
Gostei!
Obrigada pela visita!!
Seja muito Bem-Vinda!!
Beijos
Bom domingo!
Por Vivian, às 30 de janeiro de 2011 às 03:55
Não posso dizer que não voltarei mais. Voltarei sempre. Lendo... Relendo...
Por poesiasmartinspescador, às 14 de abril de 2011 às 19:27
uauuuu
excelente poesia!
a imagem tb é marcante
http://manunatureza.blogspot.com/
Por Manuella Epaminondas, às 20 de abril de 2011 às 13:29
Olá!
Eu a vi no Blog ANA POR ANA, vim, dei um giro rápido, agarrei aqui, neste poema, tão lindo, tão lindo... voltarei, com calma, para comentar.
Suzana/LILY
Por Suzana Guimarães , às 25 de maio de 2011 às 21:39
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